Gostaria
De escrever grande poesia
E as pessoas
Pôr-me-iam
Muitos louros na cabeça
Mas acontece
Que não gosto
Tanto assim de literatura
E que a vida me procura
E penso de mais nas pessoas
E nem sempre me apetece
Escrever coisas à toa.
Boris Vian, "cantilenas em geleia", trad. Margarida Vale de Gato, Relógio d'Água
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