"Nos últimos tempos, quando Goya já estava acamado, o cão vinha para o pé dele e pousava a cabeça no colchão em sinal de veneração. E ele pintava-o como podia, não muito bem. Começaram a dizer que era a fase mais genial do Goya, coitado. Porque se via só aquela cabeça que parecia dum fantasma? Porque a cama era alta, à espanhola."
Agustina Bessa-Luís, "A ronda da noite", Guimarães
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