Encantei-me com as nuvens, como se fossem calmas
locuções de um pensamento aberto. No vazio de tudo
eram frontes do universo deslumbrantes.
Em silêncio vi-as deslizar num gozo obscuro
e luminoso, tão suave na visão que se dilata.
[...]
António Ramos Rosa, Nuvens, in Antologia Poética, Publicações Dom Quixote
Sem comentários:
Enviar um comentário